Lua na vinda
Deixa se mostrar
Refletindo pálida
O morrer de Sol
Lua na lida
Se ocupa a preamar
Faz das águas, cama
E do negro, lençol
Lua na ida
Se curva, sem dobrar
É tangente à cálida
Abóboda do céu
Lua na linda
Manhã a se acordar
Bocejando sua chama
Astral, ainda ao léu