Fé na corda bamba

Os dedos na ponta de cada pé
Permitem que meu passo saia reto
Equilibrando-me no corpo ereto
Mas os dedos não me resguardam da frustração
E o que empurra o corpo (não fisicamente, mas do lado de dentro)
Ignora aqueles dedos, fazendo-me curvar, perco o centro.

A minha ventura é falha,
Mas brindemos a ela para encorajar:
Boa fortuna à minha ventura,
Que a cura da sorte é andar.

De autoria conjunta de Arthur Rivelo e Rafael Spínola.

Um comentário:

Surpreenda-me.