A musa atua, simples,
Escondendo sua divindade
Dos outros sem, na verdade,
Saber seu real papel.
Na peça aberta ao céu
A musa muda de idade,
De trajes, de vaidades.
Declama suas ideias,
Conquista sua plateia.
Entro os atos, na passagem,
Longe da multidão
Se fecha em seu camarim.
Aninha-se entre cetim,
Champagne e solidão.
irado cara! isso ai, ta chegando a 5 obras já =)
ResponderExcluirbonito
ResponderExcluirMeu caro Arthur:
ResponderExcluirO poema traz algo de corrosivo da condição humana, como se você estivesse rindo do quão patética pode ser uma vida humana: ator sem plateia; beleza sem visibilidade, enfim.
Muito bom trabalho com a síntese de imagens. Lamento-lhe dizer: você é POETA!
Rogério Forti
" Se fecha em seu camarim.
ResponderExcluirAninha-se entre cetim,
Champagne e solidão"
nada mais a declarar...
foda...