O vento na face, quem faz não é tão
Concreto ou tangível, não posso tocar
Mas há uma presença secreta no ar
Vivendo escondida no giro do chão
Tamanha é a força de tal rotação
Que prende meus pés, me impede o voar
Quem voa inerte no vácuo é meu lar
Por entre o silêncio e a escuridão
Escuro é o palco que a bailarina
Se lança, na dança, com passo imortal
Em cada compasso, ballet é sua sina
Menina dos olhos de seu morador
Eu sinto o vento e sei, não há mal
Apenas os passos, o céu, seu calor
Eu tô no embalo de uma valsa também, meu parceiro, então não posso deixar de comentar tal obra! Farei uma sobre um tema parecido. Muito boa, cara! Abração!
ResponderExcluir"Se ela dança eu danço, se ela dança eu danço..."
ResponderExcluirNão?
é, eu também acho que não...
Bem, na verdade é bem por aí... Mas é melhor ignorarmos essa analogia.
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